27/10/2008

O Melbourne Shuffle brasileiro no Exterior

As críticas

O Brasil já foi criticado por alguns dançarinos estrangeiros em fóruns, por meio de vídeos, e-mails e outros. A crítica mais popular e pública existente até hoje foi um vídeo do australiano Big Milan, criticando os brasileiros por 'mudar' o nome da dança. Porque desse video? Por dois motivos básicos.

O Primeiro:

Vídeos no YouTube com o nome ‘Brazilian Shuffle’, ‘Underground Shuffle’, entre outros nomes, dando a idéia de que a dança seria brasileira e estariam tirando os créditos dos australianos, os verdadeiros criadores da dança.

O Segundo:

Pessoas dançando 'rebolation' misturado com o Melbourne Shuffle, gravando e postando tais videos no YouTube. O maior problema disso, não é misturar uma dança em outra (não que isso seja bom e legal). O problema é que os dançarinos dos vídeos, na maioria das vezes, faziam os passos totalmente errados e colocavam no nome do vídeo como sendo Melbourne Shuffle, deturpando, assim, a imagem do Melbourne Shuffle tanto no Brasil quanto no Exterior.

O Melbourne Shuffle brasileiro aqui

Entre agosto e outubro de 2007, os shufflers tinham idéia de deixar ‘privatizada’ a dança, por terem medo de divulgar a mesma e tornar-se ‘moda’, como é o Rebolation. Mas, o que justamente eles não queriam estava acontecendo, mas de uma maneira errada. Pessoas mudando o nome da dança, fazendo movimentos errados e corrompendo nossa imagem para com o Exterior. Entre escolher continuar nesta situação ou divulgar a dança de uma maneira certa, explicando o que ela é, de onde veio, como veio, ficaram com a segunda opção. E, realmente, tomaram a atitude certa.

Os Iniciantes

Em agosto a outubro de 2007 começou os primeiros relatos do Melbourne Shuffle no Brasil. Mas, deduzimos que não houve início de popularização antes dessa época. Ou, se houve, nao obtiveram sucesso. Alguns dos responsáveis pela divulgação, atualmente, encontram-se em uma comunidade no site de relacionamento Orkut, nomeada ‘Melbourne Shuffle Brasil’.

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